No tempo das belezas
Prezam-se os corpos,
Idolatra-se o material
Que enche os olhos.
No tempo de beleza,
A beleza do tempo se perde
Em cada volta do ponteiro
Desse seu relógio.
Nos tempos da beleza,
Há carne, há desejo
Há amor
Só em janeiros.
Tudo porque o amor é brega,
é piegas,
é sorrateiro.
Nos tempos das belezas,
Amar
É feio.
2 comentários:
Gênio.
É de concordar em todas os graus possíveis.
Beijo, saudade de te ler.
E que pena amar ficou feio. Amei.
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