"O meu coração não bate,mas ainda assim se parte.
E não deixa de sofrer,
Procurando se render.
A morte em mim está.
Mas ainda tenho lagrimas pra dar."

Eu não preciso te conhecer
Para começar a te admirar.

Acorde-me quando o sol se por
Acorde-me, as pressas, por favor
Acorde-me às honras de meu topor
Acorde-me quando todaa vida se for.

Se um dia você lembrar de mim
Manda aqueles velhos recados de sempre,
Mas em bolhas.
Só pra ver se eu consigo sentir o hálito adocicado
Que eu tanto me apaixonei.

E ao analisar aqueles teus traços,
Teus tão fortes,porém delicados traços
Eu me perdi completamente no maior clichê do amor.
Sim,eu me perdi nas tuas curvas,
Mas nas curvas de um rosto,
E não de um corpo.

Nesse momento,
Juro,
Quase senti a leveza e o frescor
Dos teus lábios.

Hoje eu tomei uma de de minhas piores decisões. Não vou me ater a meros detalhes,mas se você, meu caro leitor, for tão bom quanto deveria ser ser ( e é preciso ser) será capaz de, ao menos, supor que decisão foi essa.
Não, Não. Este aqui não é mais um daqueles textos de auto-ajuda. Desculpem-me ,mas hoje, somente hoje, não pretendo ajudar ninguém.
Não escrevi muito. Não gosto de ser desvendado através de inúmeras
palavras. Eu gosto do incerto, do duvidoso, gosto de sentir que provoco questionamento nas pessoas.Que hoje eu apenas sinta.Por hoje,e somente hoje, que minhas palavras de amor sejam esquecidas.

Você deixou em mim o medo de amar.

"Seus lábios eram vermelhos, seus modos livres,
suas madeixas eram amarelas como ouro;
Sua pele era tão branca quanto a lepra,
Ela era o Pesadelo da VIDA-EM-MORTE,
Que enche o sangue humano de frio."

Cores mágicas e cintilantes

Reconheço-as ao vê-las nuas e cruas

Sobre a superfície pulsante.

Ao ver essa foto, esse simples gesto de soprar, logo revivi mémorias. Mémorias de liberdade, de poder assoprar tudo e qualquer coisa que estivesse a minha frente. Ser dono do meu proprio umbigo,afinal todo mundo é dono de seu nariz,por que eu deveria ser igual?
E.., bem..,eu tenho que confessar uma pequena coisinha..., tão ínfima que usei dois diminutivos para melhor dar efeito. Eu Não tenho mais vontade de ser esse garoto,o que assopra, o que guia, o que dá as ordens. Por hoje quero ser apenas todo esse papel, que voa com o vento, que nãosegue a direção definida, que não precisa saber se será ou não bem vindo, que não sabe qual a próxima avenida, mas sempre sem preocupações, apenas segue.

Chega de amar, por hoje.

Essa minha fome por você

Foi tão intensa, tão imensa

Que não me contive em devorar apenas teu amor

Em meio a tantas cores
Procuro um coração daltônico,
Quase platônico.
Em busca de amores.

Excesso de informação não é prejudicial à saúde
Mas não deixa de ter efeitos colaterais.

Aos poucos eu vou me libertando
Mas sem perder a serenidade do meu rosto.
E assim,eu prossigo
Assim, quem sabe,apenas sou.