Ao enfornar a desejada liberdade,
a culpa entorna.
Torturam-se os prantos
aos quatros cantos.
Libertina, a mensagem não chega.
Nunca chegará.
A liberdade traz barreiras tão
Cegas,
Surdas,
Mudas,
Num bater de asas
Em voo raso.
E, novamente nos quatro cantos
Ouve-se o canto choroso
Dos sufocados..
Enforcados em suas próprias cordas vocais.
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