Eu Te Via, Mas Não Te Olhava
Meus Olhos Estavam Em Outro Lugar.
domingo, 29 de abril de 2012
Entre o grito e o Espirito.
Por cima
Ainda se vê
Que a altura não comprova a queda,
Mas sim discorda
Da distância entre o grito
O espirito
E o chão.
sexta-feira, 27 de abril de 2012
Falho.
Olha-me de perto.
E verás que sou o trivial,
Disfarçado de estranho,
Com pitadas de inusitado
E sabor de um ato
Falho.
terça-feira, 24 de abril de 2012
Transparência
Anseio por dias que me alimentem.
E que as redomas de vidro,
Que me cercam,
Me sirvam para satisfazer
Esse mau-gosto
Pela transparência alheia.
segunda-feira, 23 de abril de 2012
Coitado do poeta
Coitado do poeta,
Que ,ao querer mostrar seu melhor,
Se perde em palavras
Num mundo em que se exigem ações.
Coitado do poeta
Que precisa aturar essa corja
Em mediocridades sobre-postas
Tudo por que um bando de acéfalos esquece
Que as palavras vêm da fala e da escrita.
Nossas melhores ações.
Nossa melhor forma de expressão.
sexta-feira, 20 de abril de 2012
Arte de Marte.
A arte
de marte.
Viver no não pertencido
E persistir que aqui é meu lugar.
Pertenço,
Permaneço
Hipertenso.
segunda-feira, 16 de abril de 2012
Horas e oras
Ao me deparar com o tempo
Fiz promessas por horas.
E ,oras,
Os poucos minutos que ganhei
Foram suficientes para descobrir
Que os segundos são eternos
diante do sofrimento humano.
sábado, 14 de abril de 2012
Puta.
Puta.
É a palavra que enche a boca.
Intensifica, vez e outra,
Caracteriza mulheres ditas ocas
E tem gente que ainda acredita que elas não têm valor.
segunda-feira, 9 de abril de 2012
Natureza morta.
Morta,
É a natureza que nos cerca.
E que vive
Para nos mostrar o quão moribundos
nós somos
sem querer.
domingo, 8 de abril de 2012
Marcas
Nenhuma dessas marcas provará
o quanto de vida eu custei a semear.
Sangue, suor e cerveja
Foi o que colhi
Por esperar
Amor
De novo
Brotar.
domingo, 1 de abril de 2012
Em movimento
Levar à boca
O cigarro, a fumaça, a mão
Faz escorrer do peito
A dor, o cansaço, o estardalhaço
De ainda ter que viver com esse inútil coração.
A arte e o medo
A arte do medo
Que domina
o ar
o mar
amar
de novo.
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Álex Marcondes
Maceió, Alagoas, Brazil
Professor formado em Letras/inglês pela Universidade Federal de Alagoas.
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