sexta-feira, 30 de julho de 2010



Tente entender logo de uma vez o que tanto lhe faz mal
Se é ver amor aonde não existe
Ou se é existir onde só há amor animal.

quarta-feira, 28 de julho de 2010




Fotografarei teu rosto quando este me beijar.
O melhor ângulo das fotos, eu nunca saberei
Pois o que guardo nas paredes são só fotos
E o seu beijo em, nenhuma delas, vai estar.


E eu enlouqueço, enlouqueço, sim eu enlouqueço



Quantas vezes eu ja caí dessas escadas, eu realmente não sei. Tenho quase certeza de que ninguém contaria quantas quedas já levou, mas tenho certeza de que se lembram de todas elas.
Como podem ver, eu caí mais uma vez. E cá estou eu. Apreciem-me. Sintam como é estar aqui em baixo. acompanhem-me, tomem um drink comigo se quiserem. Eu não nego nada.
Apesar da queda eu me sinto muito bem aqui. É confortável. Tão confortável que consigo escrever milhões de palavras, e poderia continuar escrevendo, para vocês. Mas eu prefiro ir descansar um pouco agora. A queda não doeu,mas foi longa. A dor não é mais nada pra mim, mas cair ainda me cansa.

segunda-feira, 26 de julho de 2010



"E eu me pergunto...
Se ainda junto do meu amor
Eu poderei viver
Quem poderá dizer...?"

domingo, 25 de julho de 2010




Eu tento. Eu fujo. Eu me escondo. Mas o romantismo me persegue até aonde quer que eu não vá. É falta. É excesso. É tormento. É, sempre é. Conjugar o verbo amar deveria ser proíbido,mas quem sou eu para mudar oque ja está feito. Alias quem foi o desgraçado que fez isso mesmo?

sábado, 24 de julho de 2010




Sangue, meus queridos. Só por hoje eu desejei sangue. Quis que laminas dançassem pelo corpo de pessoas que dizem ser pessoas. Sonhei com morte. Sim, morte de pessoas que tanto amei. Mas sabe o que dizem não é mesmo? Amor e ódio sempre andam de mãos dadas, porém ninguém vos disse que eles andam com as faces vendadas. Como eu descobri isso? Prefiro não contar para não reviver tudo.
E eu escrevo sobre isso para amenizar toda essa vontade dentro de mim. Vontade que cresce a cada dia mais, mas só porque há quem a alimente. Há quem a sustente, mas não ha quem a adestre.
Em demonstração ao meu carinho por vocês,meus caros leitores. Escolhi uma foto em preto e branco para que não fira seus delicados olhos com sangue desnecessário. Mas se fosse o sangue de quem me faz querer sangue, eu faria questão de mostrar a vocês. E como faria.

sexta-feira, 23 de julho de 2010




Seria tudo lindo se eu acordasse eternamente ao lado teu
Mas eu percebo que acordo sempre do lado de um espelho
E eu acordo apenas com meu reflexo apagado e solitario.
Um breu e apenas eu.


Medo.

O medo é uma coisa tão comum não é mesmo? Alias, qualquer coisa que possa ser chamada de " coisa" parece ser comum. Há uma especie de familiarização nessa palavra, não é mesmo? concordam comigo, meus caros leitores?
Pois bem, eu escolhi o medo dessa vez por ele estar presente demais nesses meus dias. Não sei se em mim ou se na vida dos que também estão em mim. Mas se eu não sei, quem saberá, não é mesmo?
Todos temos medos. As músicas têm medo. Até o medo pode ter medo de sentir medo. Como isso é possível? Vocês também se perguntaram isso? Se sim,eu fico feliz. Se sim eu consegui passar a vocês o que sinto nesse momento. Aquela corrente fria que percorre cada artéria desse meu corpo, que se encontra aqui, sentado num quarto quente,mas frio como o sangue do mais puro psicopata. Se eu conseguisse fazer com que vocês sentissem o que sinto nesse exato momento, eu não ficaria feliz em dividir minha dor, mas ficaria triste, infeliz. em decadência. Por ver você sofrer com uma dor que nem mesmo lhe pertence, meu caro leitor. E eu agora me dirigi no singular pois dor conjunta, ao meu ver, não é dor. Dor conjunta, meus caros, é apenas amor.

E por favor, não insistam em me convencer do contrário.

quarta-feira, 21 de julho de 2010




" Sim, minha filha você precisa saber da verdade que nunca me disseram e, hoje, só nos dias de hoje eu vim descobrir. Você precisa saber que eu te amo, mesmo que isso nada possa lhe oferecer. Eu te amo por você sair de dentro de mim, e por ao meu lado, viver. Mesmo que amanha eu não possa estar com você. Desculpe-me escolher esse lugar tão vvo e essas palavras tão funestas para declarar meu amor, mas é disso que o amor é feito, de vida, morte e dor."

segunda-feira, 19 de julho de 2010


Vocês, meus caros leitores, percebem a gravidade da situação?
Vocês, meus amados,e talvez delicados leitores
percebem que, a verdade, mesmo de olhos fechados, pode ser vista de antemão?



(...)Quero lhes apresentar, primeiramente, meu rosto. Afinal foi por conta dele que cheguei até aqui, mas eu estaria me adiantando na história. Possuo um rosto arredondado. Faces simétricas que remontam as maçãs do meu rosto, construindo assim uma beleza perfeita, como uma circunferência desenhada com o melhor compasso. Sobrancelhas um tanto quanto grossas para uma mulher, mas realçam o que eu mais tenho de misterioso.

Meus olhos tristes.

Essa expressão me soa familiar. Creio que a vi em um ou outro poema, mas não me recordo bem onde.

Tenho olhos misteriosos, um pouco fundos na verdade, feito um buraco raso na areia da praia. São densos. Diria que meus olhos demonstram a minha mortal maturidade ou, em outras palavras, o quanto do mundo eu carrego em minhas costas. São um pouco fechados e não demonstram nenhum pouco de vida. O sangue nosso de cada dia não parece alimentar esses semicerrados olhos acastanhados. Sim, meus olhos cor de avelã, que muitas vezes parecem-me vermelhos a luz do fogo. Exatamente isso que me disseram (...)